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Líder político do Equador, Pedro Briones é morto a tiros

  • Foto: Divulgação -

Integrante do partido do ex-presidente Rafael Correa é assassinado cinco dias após um candidato à Presidência, Fernando Villavicencio, morrer de forma semelhante

Na última segunda-feira (14), o cenário político do Equador foi mais uma vez abalado pelo brutal assassinato de um líder político. Pedro Briones, líder do movimento político fundado pelo ex-presidente Rafael Correa, foi morto a tiros na província de Esmeraldas. Este é o segundo assassinato de um líder político em um curto período de tempo, criando um ambiente de tensão crescente no país sul-americano às vésperas das eleições presidenciais marcadas para o dia 20 de agosto.

A vítima se tornou o segundo membro proeminente do movimento político de Rafael Correa a ser morto em circunstâncias semelhantes. Apenas cinco dias antes, em 9 de agosto, Fernando Villavicencio, candidato à presidência pelo Movimento Construye, também foi alvo de um atentado fatal. Villavicencio foi atacado por homens armados após um evento de campanha em Quito, a capital equatoriana, resultando em sua morte e no ferimento de pelo menos outras nove pessoas.

O cenário de violência em ascensão e os assassinatos de líderes políticos geraram preocupações sobre a segurança e integridade do processo eleitoral no Equador. A candidata à Presidência da República pelo mesmo partido de Briones, Luisa González, expressou sua consternação nas redes sociais, chamando a situação de "época mais sangrenta" para o país e culpando o governo do atual presidente, Guillermo Lasso, pelo que ela descreve como um "abandono total" do país. As declarações de González destacam a tensão entre diferentes facções políticas e a crescente polarização no Equador.

As eleições presidenciais, que estão programadas para ocorrer em 20 de agosto, agora ocorrerão em meio a um cenário de alto nível de criminalidade, episódios de violência e assassinatos tanto em cidades quanto em presídios. A polarização política no país tem sido exacerbada nos últimos anos, e o ambiente de insegurança preocupa os observadores nacionais e internacionais quanto à possibilidade de um processo eleitoral justo e pacífico.

Enquanto o Equador se prepara para a votação, os recentes assassinatos de líderes políticos levantam questões sobre a estabilidade política e a capacidade do governo de garantir a segurança durante o processo eleitoral. A nação sul-americana enfrenta um momento crucial para a sua democracia, com a necessidade urgente de abordar a violência e restaurar a confiança dos cidadãos no sistema político.

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